Algumas palavras utilizadas no ramo serviços de manutenção e modernização de elevadores. Esses termos são de uso contínuo e são importantes para que as pessoas conheçam um pouco desse ramo.
Palavras estão em ordem alfabética.
ART: Anotação de Responsabilidade Técnica, gerado através do sistema do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) que registra a execução de alguma atividade de engenharia, tal como o projeto, fabricação ou montagem de elevadores.
Aterramento: Instalação elétrica pela qual uma parte do circuito do edifício é conectada à terra. Além de ser indispensável para a segurança das pessoas e equipamentos, o aterramento garante que componentes eletrônicos operem de forma correta, livres de interferências eletromagnéticas indesejadas.
Bomba hidráulica: Componente mecânico que desloca o óleo do reservatório (central hidráulica) para o pistão hidráulico, movimentando o seu êmbolo e consequentemente a cabina.
Botoeira de cabina: Painel que é instalado dentro da cabina; possui botões de chamado; local onde localiza o interfone nas cabinas modernizadas; onde pode encontrar informações como limite de peso e número de pessoas que podem entrar na cabina, além do display que sinaliza onde o elevador está.
Botoeira de pavimento: Painel que é instalado na parede do pavimento ao lado das portas; possui o botão de chamado (para o usuário chamar o elevador) e um display que indica a posição e sentido de deslocamento da cabina.
Barras eletrônicas: Sistema de segurança usado em portas automáticas de cabinas, que interrompem o fechamento das mesmas, fazendo reabrir caso esteja em processo de fechamento quando qualquer objeto estiver na sua frente.
Cabo de manobra ou cabo de comando: Cabo elétrico flexível que leva os sinais elétricos do quadro de comando para a cabina do elevador. O cabo de manobra se movimenta com a cabina, por isso precisa ser bastante flexível.
Caixa de corrida ou simplesmente Caixa: Espaço na edificação reservado à instalação do elevador; geralmente é uma torre fechada de alvenaria ou estrutura metálica, delimitada pelo fundo do poço e o teto, onde a cabina se desloca verticalmente.
Caixa de emergência no fundo do poço: Também conhecida como chave P.A.P, tem como finalidade proporcionar condições seguras de trabalho durante os serviços de manutenção e de emergência.
Contrato de manutenção: Esse contrato estabelece em detalhes todos os serviços que a empresa conservadora vai oferecer, bem como os valores para remunerar estes serviços. O Contrato de Manutenção é um documento muito importante para o condomínio, pois define a responsabilidade técnica pelo funcionamento do elevador.
DPS: Sigla para Dispositivo de Proteção contra Surtos Elétricos. É um sensor eletrônico que detecta alterações na tensão da rede elétrica provocadas por descargas atmosféricas ou manobras nas linhas de transmissão e distribuição, protegendo o equipamento caso um desses surtos atinja a rede do elevador.
Freio de segurança: Dispositivo mecânico que trava a cabina automaticamente em caso de aumento excessivo da velocidade ou ruptura dos cabos de suspensão.
Guias: Componentes metálicos rígidos instalados verticalmente dentro da caixa de corrida, como se fossem trilhos, que guiam o deslocamento da cabina do elevador.
Imãs: O sistema de seletores com imãs é usado em cima da cabina para que o elevador encontre o local de parada para estacionar, ao encontrar o sensor, o elevador diminui a velocidade para realizar uma parar suavemente.
Intercomunicador: Ou Interfone, nos elevadores já modernizados é possível localizar na botoeira da cabina já em outros elevadores, está localizado em algum local próximo a botoeira, acessível para todas as pessoas. Usado em situações de emergência ou apenas para que o técnico ou moradores se comuniquem com a portaria.
Limite de fim de curso: São os limites finais de segurança que desligam o elevador, caso algo de anormal ocorra em seu funcionamento e o elevador fique sem controle, evitando-se o choque da cabina com extremos do prédio.
Operador de porta: Possui a função de “abrir e fechar” a porta de cabina do elevador. Eles têm sua eficiência acentuada com a utilização das barras eletrônicas para detectar qualquer tipo de obstáculos.
Pistão Hidráulico: Componente do elevador responsável pelo movimento da cabina. É instalado verticalmente dentro da caixa de corrida ao lado da cabina. O pistão hidráulico é divido em cilindro (parte fixa) e êmbolo (parte móvel).
Portas de pavimento: O elevador possui dois conjuntos de portas, as portas de cabina (instaladas na cabina) e as portas de pavimento. As portas de pavimento são instaladas nos andares, proporcionando o acesso ao interior da cabina.
Quadro de comando: Componente que controla automaticamente o funcionamento do elevador através de um computador dedicado que roda um software específico para elevadores.
Quadro de força: Ramal de alimentação elétrica do elevador, fornecido pelo cliente. Além da fiação trifásica, neutro e terra, possui outros componentes como disjuntores e DPS descritos nas plantas do Projeto Executivo.
Sistema ECO: Sistema inteligente que reduz o consumo de energia elétrica do elevador em modo de espera (stand-by). Quando ativado, desliga o inversor e os indicadores após determinado tempo sem uso. Quando uma chamada é feita volta a funcionar normalmente.
Soleira: A soleira é um perfil de alumínio que serve de guia para as corrediças das folhas de porta. Cada porta de pavimento e de cabina possui uma soleira, que fica localizada na região inferior do vão da porta.
Vigas de fixação das guias: Para instalação do elevador é necessário fixar as guias em vigas (que podem ser de concreto ou metálicas), as quais devem estar localizadas em uma das paredes laterais da caixa de corrida, conforme representado nas plantas do Projeto Executivo.
VVVF: (Variable Voltage Variable Frequency), que significa Tensão variável e Frequência variável. Tipo de tesão presente na maioria dos elevadores
